7 de jun. de 2011

Vítimas de Algodões I protestam em frente ao Fórum de Cocal por maior celeridade da Justiça


Cerca de 200 pessoas que foram afetadas pelo rompimento da barragem Algodões I, em maio de 2009, dirigiram-se nesta manhã ao fórum do município de Cocal para pedir maior celeridade no julgamento de processos movidos pelas vítimas.
De acordo com José Corsino Medeiros dos Santos, presidente da AVAVBA (Associação das Vítimas e Amigos das Vítimas da Barragem de Algodões), háações que datam de julho de 2009, prestes a completar dois anos, que ainda não foram apreciadas pela juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani de Vasconcelos, da Comarca de Cocal.
"Precisamos conscientizar as pessoas de que a falta de assistência às vítimas da tragédia de Algodões não é culpa apenas do Tribunal de Justiça e do Governo do Estado, mas também da juíza de primeira instância", denunciou Corsino.
A imensidão de água que vazou da barragem após seu rompimento destruiu mais de 700 casas e deixou 11 mortos, provocando imensuráveis prejuízos em Cocal da Estação e Buriti dos Lopes.
No final do mês passado, quando a tragédia completou dois anos, as famílias atingidas vieram a Teresina fazer uma manifestação para denunciar o atraso nopagamento das pensões pelo governo. O direito ao benefício, por sinal, foi determinado pela juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani de Vasconcelos.
A associação das vítimas alega que o governo atrasou o pagamento por seis meses. Além disso, apenas cerca de 200 pessoas estariam recebendo o dinheiro, mas 600 têm direito, no total.
Além do pagamento das pensões, as vítimas exigem indenização para quem perdeu parentes e para quem perdeu animais ou teve propriedades destruídas.

FONTE: Com informações do Portal O DIA

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