O recuo para evitar uma crise maior. Este foi o movimento do governador Wilson Martins, para evitar o rompimento de relações com o PT. Mesmo a contra gosto Martins confirmou o nome de Francisco Guedes para dirigir a SASC – Secretaria de Assistência Social e Cidadania. O governador voltou atrás em sua decisão e acatou a indicação do PT (mais especificamente do grupo do deputado federal Assis Carvalho) e minimizou a crise com o PT, com a definição do nome para a SASC.
O estrago político causado pela auditoria nas licitações feitas na gestão de Wellington Dias, anunciada pelo secretário de administração Paulo Ivan, nas relações PT e PSB pode ter sido o principal fato que motivou a mudança de Wilson Martins em relação a indicação de Francisco Guedes para a SASC. Ou será que o governador “simplesmente foi convencido” que Guedes era a melhor alternativa para a SASC.
Está foi a saída para Wilson Martins neste momento, porque dentro do PT há quem defenda o rompimento com Governo. Esse é o único motivo plausível, para justificar a ida de Guedes par a SASC.
Depois de toda a confusão causada pelo veto ao nome de Guedes pode-se afirmar que houve uma mudança, mas não de opinião do governador, mas uma mudança de posicionamento político por causa do agravamento da crise.
O que mais instigou em toda a crise, foi a postura de observador e o silêncio do senador Wellington Dias. Neste caso o silêncio foi mais eficaz que o confronto.
FONTE: acessepiaui.com.br